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Desequilíbrios da menstruação

Desequilíbrios da menstruação 

Menstruação desregulada é normal? Entenda mais sobre os desequilíbrios do ciclo menstrual

Menstruação atrasada? Menstruação adiantada? Os desequilíbrios do período menstrual atingem uma porcentagem significativa das mulheres em idade fértil em todo o mundo e podem ter causas diversas.

As irregularidades menstruais ocorrem em cerca de 14% a 25% das mulheres em idade fértil, segundo um estudo publicado em 2012 no  American College of Obstetricians and Gynecologists.

Um ciclo menstrual considerado regular na maioria das mulheres tem duração de quatro a sete dias e pode variar entre intervalos de 21 dias a 35 dias.

A menstruação pode estar desequilibrada quando:

  • A menstruação acontece em intervalos menores que 21 dias ou maiores que 35 dias;

  • Há a ausência de menstruação por três ou mais ciclos seguidos;

  • O fluxo menstrual é muito mais intenso ou mais leve que o normal;

  • Sua menstruação dura mais de sete dias;

  • O ciclo menstrual vem acompanhado de dor, cólicas, náuseas ou vômitos;

  • Você tem sangramento ou escapes entre os ciclos menstruais, após a menopausa ou após a relação sexual.

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Amenorréia: causas e tipos

A amenorréia é a ausência total de menstruação. A interrupção de menstruação por 90 dias ou mais é considerada anormal, a menos que a mulher esteja grávida, amamentando ou em processo de climatério ou menopausa.

Mulheres jovens que não começaram a menstruar aos 15 ou 16 anos ou dentro de três anos depois que as mamas começaram a se desenvolver, também são diagnosticadas com amenorréia.

 

As causas da ausência de menstruação podem ser:

 

Amenorréia primária: quando uma menina ainda não teve sua menstruação após os 16 anos de idade, por causas anatômicas ou hormonais.

 

Amenorréia secundária: é a interrupção da menstruação por pelo menos três ciclos em mulheres com ciclos antes regulares ou por mais de seis meses em pacientes com ciclos irregulares. Suas causas podem incluir gestação, perda ou ganho de peso acentuado, transtornos alimentares, problemas com a saúde mental, estresse, desequilíbrio hormonal, excesso de exercícios físicos, menopausa precoce ou cicatrizes uterinas pós-cirúrgicas.

 

Amenorréia hipotalâmica: uma das causas mais comuns de amenorréia secundária, é originada de um comprometimento do eixo hipotálamo-hipófise-gonadal que pode estar associado a um fator externo e não de causas orgânicas, como a perda de peso, estresse emocional, uso prolongado de anticoncepcionais hormonais, ou atividade física excessiva.

Polimenorréia e oligomenorréia

 

A polimenorréia acontece quando a duração dos ciclos menstruais é inferior a 21 dias durante meses. Dentre as causas mais comuns estão alterações hormonais, pólipos uterinos, miomas, adenomiose e estresse.

 

Já a oligomenorréia é uma baixa freqüência de ciclos menstruais. Na prática isso significa a ocorrência de menos de 10 menstruações no período de um ano ou de um ciclo com duração superior a 35 dias.

 

As causas podem incluir a Síndrome dos Ovários Policísticos, alterações e medicamentos hormonais, distúrbios alimentares e desnutrição.

 

Metrorragia e hipermenorréia

Condições em que o ciclo menstrual apresenta fluxo excessivo na quantidade e/ou na duração.

 

Podem ter como causas a Síndrome dos Ovários Policísticos, alterações e medicamentos hormonais, adenomiose, miomas uterinos, pólipos uterinos, abortamento, inflamação e lesões no colo do útero, câncer de colo uterino, câncer de endométrio.

Dismenorréia: sintomas que podem não ser normais

A dismenorréia é caracterizada por cólicas e dores pélvicas durante o ciclo menstrual. A dismenorréia pode ser primária, existente desde o início dos ciclos menstruais, ou secundária, devido a uma condição como endometriose, cistos ovarianos, adenomiose, miomas e pólipos.

 

Como diagnosticar os desequilíbrios da menstruação:

 

Após conversar com sua ginecologista sobre as irregularidades do seu ciclo menstrual, é possível diagnosticar causas primárias ou secundárias do desequilíbrio menstrual das seguintes maneiras:

 

  • Exame clínico ginecológico;

  • Colposcopia e Papanicolau;

  • Ultrassonografia;

  • Ressonância magnética;

  • Histeroscopia;

  • Laparoscopia.

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