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Ginecologia Integrativa

Ginecologia Integrativa

Você já ouviu falar em Ginecologia Integrativa? Essa é uma modalidade que visa tratar a saúde da mulher por meio de uma perspectiva mais abrangente, com foco no tratamento integral da mulher, na prevenção de doenças, e na busca por um estilo de vida mais equilibrado.

Ginecologia Integrativa? O que é isso? É a ginecologia tradicional, que cuida do aparelho reprodutivo feminino e da saúde da mulher vista por um prisma mais amplo, que leva em conta não apenas o lado físico, os aspectos emocionais e o estilo de vida como causadores de doenças ou mantenedores da boa saúde.

O Academic Consortium for Integrative Medicine & Health nos EUA reúne mais de 57 instituições envolvidas na regulamentação dos princípios e práticas da Medicina Integrativa no mundo, e definiu em 2004 que:

“Medicina Integrativa é a prática que reafirma a importância do vínculo entre o paciente e o profissional de saúde, é focada no indivíduo como um todo. Todas as práticas devem ser oferecidas baseadas por evidências científicas, e aborda as opções terapêuticas complementares adequadas para oferecer, além do tratamento da doença, a compreensão do caminho para a saúde integral e para a cura.”

A medicina integrativa une a ciência ocidental, seus avanços tecnológicos e a pesquisa atual às ciências milenares orientais, que buscam a cura pelo estilo de vida e enxergam que a raiz dos males físicos está nos males emocionais, e entende que saúde é mais do que cura, é um modo de vida.

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O primeiro pilar da Medicina Integrativa é o autoconhecimento: você SE conhece? Conhece seu corpo? Sabe entender seus sinais? Entende seus limites?

Medicina integrativa além da prática multidisciplinar

A Medicina Integrativa não é apenas uma prática multidisciplinar, é baseada em princípios da ciência neuroendócrina, que oferecem comprovações científicas de que qualquer excesso de estado de alerta leva ao colapso do sistema imunológico.

Medicina Integrativa não é Medicina Alternativa. A Medicina Alternativa tradicionalmente oferece práticas que negam a Medicina Tradicional, e que não possuem necessariamente comprovação científica.

A Medicina Integrativa moderna integra práticas complementares que oferecem embasamento científico, com as práticas da Medicina tradicional. Estabelece e indica tanto tratamentos naturais, quanto alopáticos, tanto a prática de terapias mente-corpo, como a meditação e acupuntura, quanto os benefícios do tratamento cirúrgico quando indicados.

Oferece ao paciente a compreensão, dos verdadeiros benefícios de cada tratamento, e o que esperar de cada opção terapêutica, em sua real perspectiva.
 

Antes do avanço das pesquisas científicas modernas, a Medicina separava as doenças e sintomas, como físicas, e psicológicas.

Hoje, com o advento dos estudos moleculares em imuno neuro-endocrinologia, sabe-se que toda emoção e o estado mental, refletem diretamente na saúde física e na probabilidade de desenvolver saúde ou doença, através da modulação do sistema neuroendócrino, do sistema imunológico e da produção de neurotransmissores.

Portanto toda abordagem de uma doença deve oferecer compreensão dos seguintes pontos:

  • Por que adoecemos?

  • Quais os fatores do estilo de vida levaram ao adoecimento?

  • Como modificar os fatores que levaram ao adoecimento?

  • Quais os tratamentos para cada situação e o que esperar de cada tratamento?

Por isso a Ginecologia Integrativa e a Medicina Integrativa de maneira geral oferece a capacidade de encontrar o equilíbrio, o caminho do meio, sem excessos e sem grandes ausências, valorizando pequenos fatores do cotidiano que podem ter conseqüências sérias para a nossa saúde.

Um deles por exemplo é o sono, que afeta todo o nosso organismo e que quando em déficit por longo prazo pode atingir de maneira grave a saúde.

O estado de alerta é outro pilar que pode causar uma hecatombe fisiológica, com a liberação de hormônios que colapsam o sistema imunológico.

E se hábitos podem nos adoecer, eles também podem auxiliar na cura, como o silêncio: o contrário do alerta – pois como corpo e mente são físicos, precisam de momentos de pausa.

Ou seja, tudo está interligado.

Todo tratamento integrativo visa compreender e respeitar os 6 pilares da saúde:
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Pilar do sono

O sono em horário e períodos adequados, com boa qualidade, é o pilar mais fundamental da saúde. Sono de qualidade oferece reparo da inflamação, do sistema imunológico, neuroendócrino, e da produção de neurotransmissores do bem estar.

Pilar do alimento

Alimentos naturais, menos processados, e com características anti - inflamatórias beneficiam a saúde como um todo, reduzindo o grau de inflamação do organismo e melhorando os sintomas de dor e inflamação associadas a endometriose, além de regular o melhor funcionamento do sistema imunológico e da saúde da microbiota intestinal.

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Pilar do movimento

A atividade física moderada, sem excessos, aumentam a produção de neurotransmissores do bem estar, reduz a inflamação do organismo, e regulam para melhorar o funcionamento do sistema imunológico.

Pilar do silêncio

O silêncio, é o estado mental contrário do alerta. Sabemos que a demanda da sociedade moderna, estimula a todos, especialmente às mulheres, a estarem constantemente em alerta, e a terem sempre um compromisso com a alta performance em todos os aspectos de suas vidas. Estudos em ciência neuroendócrina comprovam que esse constante estado de alerta, leva com o tempo a um colapso do sistema imunológico, predispondo as mulheres a um risco maior de desenvolver Endometriose e Adenomiose, miomas uterinos, câncer, distúrbios menstruais e hormonais, cistos de ovário, TPM, a piorarem o estado de dor crônica, a maior predisposição para ansiedade, depressão, desmotivação, fadiga e Síndrome do Burnout. Essa compreensão do pilar da saúde integral, é fundamental para promover a cura plena da mulher, bem como empoderá-la a compreender como funciona o processo de doença e saúde. Práticas que exercitam o pilar do silêncio seriam todas as práticas mente-corpo que trazer benefícios comprovados em estudos científicos como a meditação, Tai Chi Chuan, a Yoga, o mindfullness e a acupuntura, entre outros.

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Pilar do autocuidado e autoconhecimento

Não existe saúde sem autocuidado e autoconhecimento. Toda pessoa para sentir motivação de praticar o autocuidado, possui um sentimento genuíno de autocompaixão. O autocuidado e a autocompaixão são a essência da saúde, porque sem elas, o indivíduo não se cuida. Porém e o autocuidado e a autocompaixão apenas são possíveis quando alcançamos o autoconhecimento. Mecanismos psíquicos do inconsciente determinam nosso modo de viver e de se relacionar conoscos mesmos, com os outros, e com os desafios da vida, de maneira próspera ou de auto-sabotagem. Práticas terapêuticas que oferecem o autoconhecimento como a psicanálise entre outras, tornam possível o indivíduo conhecer e lapidar as arestas do inconsciente, e tornar toda decisão e caminho na vida, processos de consciência plena.

Pilar da espiritualidade

O desenvolvimento da saúde espiritual, não necessariamente religiosa, é complementar ao Pilar do autoconhecimento. Desenvolver a saúde espiritual é compreender o significado das escolhas individuais, estar conectado e alinhado com o verdadeiro propósito de cada um. Estudos científicos revelam que indivíduos que desenvolvem uma saúde espiritual, como é o exemplo do exercício da Gratidão, apresentam melhor saúde imunológica e de neurotransmissores, e menor chance de adoecimento.

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Saúde integrativa e a causa raiz de uma doença

Se a pessoa que sente dor ou trata uma doença não seguir os pilares mais essenciais da saúde integrativa, sua dor não vai passar completamente porque só os sintomas foram tratados, não a causa raiz, que no futuro causará outras doenças se ela não mudar de estilo de vida.

Uma mulher não é definida pelas suas dores ou patologias, é um universo inteiro, sua história, seus anseios futuros, aquilo que faz diariamente, o que deseja, o que teme, do que se alimenta, o que sonha.

As mulheres merecem saber que o caminho para a saúde está em amarem a si mesmas, e respeitarem seus próprios limites. E uma das funções da Ginecologia Integrativa é a de orientar e ajudar a devolver a essas mulheres o autocuidado em todas as esferas da saúde feminina.

A Ginecologia Integrativa não é só sobre tratar a doença, é sobre aprender a afastar o que faz mal, valorizar e amplificar o que faz bem, comer melhor, exercitar-se, dormir, cuidar da mente, do corpo, do espírito, cultivar amor próprio e plantar a semente da saúde em cada atitude cotidiana, com foco no indivíduo como um todo.

O profissional em Ginecologia Integrativa deve saber esclarecer todos os aspectos acima apresentados, bem como respeitar cada mulher com sua individualidade, e autonomia com relação à decisão em cada etapa do tratamento.

 

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